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Primeiro Domingo da Quaresma
28 de fevereiro de 2020 Destaque

“Não tentarás ao Senhor, teu Deus”

1º. domingo da Quaresma

Evangelho de Mateus 4, 1-11 Dirigente – Começamos o tempo quaresmal, o tempo do “desvelamento” (tirar o véu, ou a máscara), tempo privilegiado para deixar transparecer nossa verdade mais profunda e nossa real identidade. Conduzidos pelo Espírito, vamos com Jesus ao deserto. Com Jesus, aprendemos a resistir às tentações do Maligno que deseja nos desviar de nossa consagração batismal e arrancar de nós o entusiasmo pelo Reino de Deus. Diante das tentações, renovemos nossa fidelidade ao Deus vivo e verdadeiro, sustentados por sua Palavra. No paraíso estamos com Deus, e no deserto, com nós mesmos. No deserto vencemos as maiores tentações da humanidade, com jejum e com a Palavra de Deus. No início desta Quaresma, somos chamados a viver mais intensamente a proposta do jejum, esmola e oração. No deserto, que viveremos nesta Quaresma, vamos encontrar conosco e, consequentemente, com Deus. Desse encontro surte verdadeiro propósito de conversão e nos tornamos cristãos mais autênticos. Pistas para reflexão: Lendo o texto, vemos que as tentações sempre estão diante de nós, como pedras que se convertem em pães, como aplauso buscado a partir dos critérios do mundo, ou como joelhos que se dobram diante das promessas de um ídolo. Todos enfrentamos tentações, grandes ou pequenas. Com Jesus não foi diferente. Transformar pedras em pão resolveria o problema da fome? O que Jesus quer para a humanidade? Quais são as minhas tentações que não me fazem respeitar a solidariedade e a fraternidade com os outros? Jesus recusa o papel de messias do espetáculo e do prestígio, que pensa só em si. Deus e a religião não podem ser transformados em espetáculo. Deus e a religião são realidades fundamentais, não podem ser ridicularizados nem manipulados em vista de interesses pessoais. Que penitência posso assumir para vencer as tentações do ter, do poder e do prazer? Adorar a riqueza e o poder: eis os grandes ídolos que fascinam o ser humano e sempre foram para ele uma constante tentação, talvez a maior tentação de todos os tempos e a síntese de todas as outras. Jesus propõe o poder como serviço e a riqueza partilhada como dom de Deus em benefício de todos os cidadãos. Ele recusa-se a ser o messias do poder e da riqueza. Como percebemos, o tentador vem na contramão da proposta de Jesus. O diabo propõe abundância fácil, Jesus propõe justiça; o diabo propõe um messias do espetáculo, Jesus propõe respeito ao nome de Deus; o diabo propõe adorar poder e riqueza, Jesus propõe serviço e partilha. No pai-nosso rezamos a Deus que não nos deixe cair em tentação, principalmente na grande tentação do abandono do projeto de Jesus. Assim aprendamos de Jesus a vencer a ciladas do tentador. Jesus rebateu cada insinuação do Tentador com um versículo da Escritura. Em nosso itinerário quaresmal, utilizemos a espada do Espírito, a Palavra de Deus, para e assim rezar, contemplar e viver a sua Palavra dizendo: “Vai-te embora, Satanás!” A Palavra tem a força para derrotar Satanás. A Campanha da Fraternidade nos motiva a fazer da vida um grande dom e um profundo compromisso. • Recordo experiências pessoais de tentação? Quais são aquelas que mais me afetam? Como procedo para não me deixar conduzir por elas? Rezemos um Pai Nosso e uma Ave Maria pedindo a Ela a sua intercessão, para que coloquemos à escuta dócil da Palavra de Deus a fim de realizar uma verdadeira conversão do coração.

** Reflexão do Evangelho preparado pela Maria Ilda de Mendonça ( Pedagoga , Formada pelas Paulinas / FAJE Bíblia em Comunidade , Membro da Pascom – Pastoral da Comunicação Maria Serva , Coordenadora do Terço Praça do Coreto Setor III – N.Sra. Visitação , Membro da Equipe Setorial Maria Serva ).

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