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Outubro mês missionário
29 de setembro de 2017 Destaque

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Sem missão não tem como servir e ser discípulo pela defesa da vida.

Caros leitores refletir sobre o tema da missionariedade é algo muito importante na vida da pessoa, e com certeza da comunidade humana. Desde a nossa origem identificamos que existem situações, ações e movimentações que confirmam: “Somos chamados por Deus” para existir e exercer uma missão na vida. Podemos afirmar que Deus nos ama, nos conhece no mais íntimo de nosso ser e nos chama individualmente pelo nome para ser elemento transformador do seu projeto de vida no planeta. Deus na sua mais singela graça divina nos dá a liberdade para ser o que queremos e decidir o que quisermos fazer da nossa vida. Mas também nos faz um “convite” – de nos preocupar com a nossa “missão humana”. Temos um encargo, uma incumbência de ser reconhecido e agir no mundo. Trata-se de um propósito de vida com uma função específica: todos devem atuar nas sociedades,já que fazemos parte da vida planetária, e se responsabilizar pela história e pelos seus destinos. A forma que cada um deve se manifestar é que faz a diferença. Tudo o que fizermos deve ser muito bem pensado e valorizado, seja o fato de executar ações, assumir compromissos, praticar um dever ou uma obrigação ou de se posicionar diante das escolhas na vida.

Diante do suspiro da vida que ganhamos, gratuitamente, devemos responder a essa graça com atitudes de responsabilidade humano-social e deixar a nossa marca. Embora muitos caminhos que a sociedade possa oferecer pareça ser estreito, estranho e perigoso, mesmo assim temos que tornar a vida sempre mais leve, alegre e respeitada.Caso encontre dificuldades, ou que obstáculos e situações possam dificultar a caminhada de vida, ninguém pode negar que na experiência de vida sempre temos opções de escolhas. Podemos optar por situações mais fáceis, mais difíceis ou experimentar novas escolhas que desconhecemos. Não se pode negar que o Criador sempre nos dá a sabedoria necessária, e entendimento para perceber as realidades em que vamos nos envolver. Ele abre portas, estendendo a sua mão, através do “outro” para que caminhemos iluminados pelos melhores caminhos e opções. E justamente aqui que precisamos ter coragem e equilíbrio para atuar. Nossa missão é de fazer da vida, das pessoas que convivemos e do planeta o lugar da solidariedade, da ternura, da fraternidade onde acontece a realização humana.

Como somos livres para atuar no mundo e transformá-lo, cabe a cada um de nós fazer do lugar onde estamos num local seguro, organizado e aconchegante. Mais uma vez pensemos no sentido da nossa “missão” – organizar nossa casa social para acontecer relações de convivência pelo diálogo, reflexão, busca do conhecimento e estar atento a tudo para agir e mudar tudo o que precisa ser mudado.

Caríssimos cristãos, convido cada um de nós a refletir a missão de “ser discípulo missionário” de Jesus Cristo. No chamado de Deus está o fato decada um ser responsável com a vida e lutar pela dignidade de todas as pessoas. Não podemos aceitar injustiças, exclusões, discriminações, violências, ou ser omisso e admitir a opressão dos exploradores e aproveitadores sociais. Temos que estar atentos para atuar nos lugares ou situações que possibilitam o surgimento da falta de amor entre as pessoas. Temos que denunciar todos os gestos impensados e atitudes irresponsáveisque destroem a organização do bem comum. O discípulo missionário cristão deve dar o seu testemunho de vida ética e de respeito a tudo. Deve exigir que outros também façam o mesmo e vivam a “onda do amor cristão” (prática dos valores evangélicos).Temos que acabar com a fome, a miséria, a pobreza e situações que geram mortes. Podemos ir a qualquer lugar do mundo para levar esses ensinamentos de gentileza, de educação social e ser mensageiro da paz. Mas não precisamos sair para lugares tão distantes. Muitas vezes nos esquecemos de que muitas mudanças devem acontecer no próprio lugar em que nos encontramos, dentro da nossa casa, família, local de trabalho, de estudos ou na própria cidade que moramos. Esses lugares merecem toda nossa atenção, carinho e sensibilidade para servir de forma voluntária.

Seja contagiante no que faz. Ensine a magia do respeito e do diálogo para transformar realidades.Vamos conversar mais em família, ter paciência para ouvir o outro, partilhar ideias e aprender com quem está ao nosso lado. São características de um cristão missionário os gestos de simplicidade, humildade, capacidade para avaliar, perdoar e agir com sensatez diante de cada momento.A exemplo do mestre atue com bom humor, busque através da oração uma interiorização e forças para mudar o que precisa ser mudado. Seja alegre e não tenha medo de ajudar e ser ajudado. Amém!

Padre Gleición Adriano da Silva

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